por Ricardo Vitorino, Customer Service Manager
A Black Friday foi criada nos Estados Unidos, entre as décadas de 1980 e 1990, como uma forma de aproveitar o feriado de Dia de Ação de Graças para movimentar o comércio e alavancar as vendas de final de ano. Desde então, diversos países aderiram à moda. Realizada sempre na última semana de novembro, a edição desse ano promete ser ainda mais preocupante, já que acontece logo depois do início da Copa do Mundo.
E-commerce na mira do cibercrime
Especialmente no comércio eletrônico, a Black Friday tem se mostrado, a cada ano, uma das datas mais relevantes. Só em 2021 o volume total de compras pela internet chegou a 5.653.116 pedidos. E se os usuários estão mais ativos, uma coisa é certa: os hackers também estão.
Com usuários menos atentos e mais suscetíveis às armadilhas, aumenta consideravelmente o número de golpes utilizando engenharia social. São e-mails com phishing, mensagens via WhatsApp e muitos links com malware ou para sites comprometidos.
Ao consideramos que muitos usuários utilizam a rede corporativa para fazer compras, exatamente porque a consideram mais segura, a integridade do ambiente fica comprometida e a preocupação da equipe de TI se intensifica. O que fazer nessas horas? Aumentar a segurança, rever os processos, relembrar as políticas de segurança e, claro, ensinar sobre as melhores práticas de uso da internet.
7 dicas para se proteger e não cair em roubada
Para os usuários, ficam aqui importantes dicas, não apenas em épocas de Black Friday:
- Atualizar navegadores, aplicativos e sistema operacional. Continuamente são lançadas novas versões para corrigir patches.
- Na hora de buscar boas ofertas, não utilize sites de busca. Compre apenas nos sites já conhecidos.
- Sempre verifique os hiperlinks para conferir a legitimidade da UL. Para isso, basta passar o cursor sobre o link.
- Cada dia mais caprichosos, ainda encontramos alguns golpes com a mensagem estranha e mal formatada (imagens deformadas, cores diferentes da comunicação usual, logomarca errada…). Fique atento!
- O tom de urgência que muitas mensagens trazem também são um importante alerta de que tem alguma coisa errada. “O prazo está acabando”, “restam poucas unidades”… são características típicas de golpe.
- Faça suas compras apenas em sites que adotem formas de pagamento criptografadas.
- Conecte-se, sempre, a uma rede segura de internet. Evite usar wi-fi público, especialmente quando precisar inserir dados pessoais e do seu cartão de crédito.
E, por fim, o bom e velho conselho: é fundamental ter o antivírus atualizado em todos os dispositivos.